sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Amor no Ninho - Trecho 3

Posted by Maribell On 12:23 1 comment


“Entrei com o carro na garagem da nossa casa, e ficamos ali, sentados em silêncio, olhando para a frente.
— Se você achar que isso tudo não vale o sacrifício, vou entender, não vou culpá-lo por querer algo diferente, ou melhor — falei, com a voz trêmula. Tudo o que eu mais queria era ficar com ele, para mim nenhum sacrifício seria grande o bastante, nenhum obstáculo era difícil o suficiente, mas não poderia obrigá-lo a se sentir como eu, ou tomar as mesmas decisões.
— Melhor? Do que você está falando, enlouqueceu? — Ele parecia alucinado. — Quando você diz “isso tudo”, significa nós, Marina? Olha pra mim! — Virei meu rosto pra ele, mordendo a boca, nervosa.
— Quero deixar uma coisa bem clara, não vou desistir de nós! Não depois de passar nove anos quase enlouquecendo nessa casa! — Ele me segurou firme pelos ombros. — Vendo você todo dia, sem poder te ter, sentindo seu cheiro e querendo você, sem poder te tocar! Eu quero você, Marina! Quero você na minha vida, na minha cama e na minha alma! Eu te amo!
Olhei pra ele só por um segundo, antes de nos atirarmos nos braços um do outro. Sua boca se movendo urgente junto à minha, cada célula do meu corpo clamava por ele, por suas mãos habilidosas, por seu toque, por seu olhar cheio de carinho, por seu abraço aconchegante. Mas não era só isso, era muito mais que apenas desejo físico, mais que satisfação, era a necessidade da sua presença, da sua personalidade sensível e inteligente, do seu senso de humor único e de tantas outras características que admirava nele.
— Eu te amo há tanto tempo! — consegui dizer, quando nossos lábios se separaram. — Mas tinha medo que não fosse correspondida — completei, olhando em seus olhos.
— Ah, meu amor! — sussurrou, antes de encher meu rosto de beijos. — Ainda não sei bem como, mas vamos fazer “isso tudo” dar certo, de alguma forma. Vamos conseguir!
— Eu sei! — falei, confiante. — Agora que eu sei como você me ama, tudo se torna possível.
Ficamos ali, abraçados por algum tempo, como que temerosos de nos afastarmos. Sabíamos que, ao sair dali, teríamos que voltar a usar nossas máscaras, tínhamos consciência de que seria doloroso, porém sabíamos que valeria a pena. E foi essa certeza que nos deu força para sair do carro e enfrentar o que viesse pela frente. Juntos.”

1 comentários:

Aiii Mari que lindooo!!!

Perdão flor eu estava toda atoolada com coisas da faculdade que nem dava para entrar no blog mais hj entrei por causa do seu email e li os trechos e agora que li me APAIXONEI!!!! omg omg omg

QUERO O MEU uhuuuulll!!!

Será que demora muito para entregar??? ( sou meio desconfianda em comprar coisa na net)hihi

beijos e simplesmente Ameiiii!!!

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